Mais um espetáculo criado pelo Marcio Kogan...





Formada em arquitetura ha alguns anos comecei a sentir falta de estudar, relembrar e me atualizar sobre a minha profissão... Estou criando este Blog para ter um comprometimento de pesquisar sobre arquitetos e suas obras, sobre a origem de cada estilo de arquitetura, sobre a história dessa arte, sobre o que acontece hoje.. enfim, sobre o que me der vontade de saber mais... e vamos lá!!!
O Museu da Casa Brasileira (MCB) inicia no sábado (27) a atividade “Visita guiada Warchavchik” à casa modernista da rua Itápolis, no bairro do Pacaembu, em São Paulo (SP). Ali, será aberta a exposição “Modernista 80 anos” nesta sexta-feira (26), mesma data em que inaugurou em 1930 a “Exposição de uma Casa Modernista”.
Com projeto do arquiteto ucraniano naturalizado brasileiro Gregori Warchavchik, a casa da rua Itápolis abrigou, em sua inauguração em 26/3/1930, a “Exposição de uma Casa Modernista”. Pela primeira vez no país, houve a reunião de diferentes artes visuais, como pintura e escultura, dentro de uma casa em estilo arquitetônico modernista e com uma decoração também modernista, e num jardim tropical de autoria da esposa do arquiteto, Mina Klabin Warchavchik. A casa é tombada como patrimônio histórico pelos órgãos das instâncias municipal, estadual e federal.
Restaurada por iniciativa da família Warchavchik, a casa modernista reúne mobiliário, filme e dezenas de fotografias das décadas de 30 e 40. A curadoria geral é de Carlos Eduardo Warchavchik, os textos sobre arquitetura são de José Correia Tavares de Lira e, a curadoria fotográfica, de Ricardo Mendes. O arquiteto Paulo Mauro Mayer de Aquino é o responsável pela organização do acervo, iniciada em 2005 e que resultou nesta exposição. No MCB haverá uma pequena mostra com maquetes, documentos originais e fotos, curados pela arquiteta Ilda Diniz Castello Branco.
No MCB, haverá duas maquetes: a da casa da rua Santa Cruz e, outra, do interior da casa da rua Itápolis, recriando a ambientação da exposição de 1930, ambas cedidas pela Pinacoteca do Estado. Em fotos, pode-se ver a casa modernista com sua arquitetura e paisagismo originais; a festa de inauguração com a presença de Mina Klabin, Oswald de Andrade, Mario de Andrade, Guilherme de Almeida; a decoração da casa com peças como pinturas de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Lasar Segall, escultura de Victor Brecheret, móveis e luminárias desenhadas por Warchavchik e tapetes do período Bauhaus. Também haverá um catálogo da exposição de 1930 e fotos de outras casas projetadas pelo arquiteto Warchavchik, como as da rua Bahia e rua Santa Cruz, ambas em São Paulo, e da rua Toneleros, no Rio de Janeiro (RJ).
Além da casa e do jardim restaurados, estarão em exposição cerca de 25 móveis e objetos desenhados por Warchavchik, alguns presentes na mostra de 1930.
A “Visita guiada Warchavchik”, acompanhada por educadores do MCB, é uma oportunidade rara de conhecer uma obra emblemática do modernismo. Através da casa ou de plantas arquitetônicas expostas, estará explicitada a fragilidade do patamar técnico e industrial vigente no país em 1930, e as concessões e adaptações necessárias para se apropriar do repertório “moderno” naquele contexto.
Podem ainda ser admiradas 20 plantas de projetos de Warchavchik, realizadas no período de 1920 a 1940, como a da residência de Felicíssima Assunção Lara; apartamento em Copacabana; oito casas populares na rua São Samuel, Vila Mariana; nove casas populares na rua Turiassu; conjunto de casas na rua D. Bertha, Vila Mariana; oito projetos de móveis; parque modernista da Vila Mariana. Em destaque, as plantas da casa modernista da rua Itápolis.
Em formato digital, haverá um pequeno filme feito na casa durante a exposição de 1930 de cerca de 5 minutos, intercalado com fragmentos do Neues Leben ou Das Neue Wohnen (novos amores ou a nova moradia), de Hans Richter (1930), contendo cenas de casas de Gregori Warchavchik. O automóvel usado por ele, da marca Ford, ano 1934, também faz parte da mostra.
O Warchavchik fotógrafo retratista de pessoas públicas, familiares ou anônimos, com um enquadramento, luz e tratamento muito característicos dos anos 40, se revela em cerca de 30 fotografias inéditas, ampliadas digitalmente. Ali, se vê o quarto de criança na casa modernista; parque modernista da Vila Mariana, construído em 1927; nove fotos do parque modernista nos anos 40. Também estarão em exposição cerca de 30 fotos, estilo portraits, dos anos 40.
É impressionante o talento deste arquiteto. Na faculdade fiz muitos trabalhos sobre ele. O que mais me impressiona é sua habilidade para o desenho e para associar coisas orgânicas para se inspirar e projetar. Todos sabem que o esqueleto humano, por exemplo, é algo fascinante, a engenharia perfeita que faz nosso corpo se movimentar.. e Calatrava percebeu isso e usa essa engenharia em seus projetos fazendo belíssimos edificios..
abaixo mais um pouco sobre sua história e seus trabalhos.
Santiago Pevsner Calatrava Vall (Valência, 28 de julho de 1951) é um arquiteto eengenheiro espanhol cujo trabalho tem se tornado bastante popular nas últimas décadas.
Calatrava licenciou-se em arquitetura em 1974. Mudou-se para Zurique para estudarengenharia civil, licenciando-se em 1979 e doutorando-se em 1981. O partido de seus projetos, considerado único e altamente influente, é difícil estabelecer um perfil da arquitetura de Calatrava devido a sua complexidade e heterodoxia irredutíveis a fórmulas que combina uma presença visual marcante com conhecimentos tecnológicos sólidos.
Freqüentemente inspirado por formas orgânicas como esqueletos, seus trabalhos elevaram o desenho de certas obras de engenharia para novos patamares. Calatrava gosta de evidenciar o movimento das forças que animam as construções. Introduz soluções móveis e configurações dinâmicas, freqüentemente assimétricas. Talvez por isso seja classificado como um dos mais ativos "estruturistas" contemporâneos. Também gosta de dotar suas realizações de conotações organicistas e surrealistas. Inspira-se primordialmente nos seres da natureza (antropomórficos, harmonias e equilíbrios dos esqueletos ou das formas naturais, articulações-rótulas, tendões-cabos); assume muitos riscos na busca de um estilo próprio que se baseia na natureza. Em sua curta trajetória, já tem obras suficientemente importantes para ser reconhecido. Dotado de um grande talento para o desenho, também se ocupou de pesquisas paralelas à sua arquitetura, tanto no campo do desenho de objetos como no da escultura.
A Gare do Oriente, também conhecida como Gare Intermodal de Lisboa (GIL), é uma das estações ferroviárias e rodoviárias mais importantes em Lisboa. Ficou concluída em 1998 para servir a Expo '98 e actualmente oParque das Nações.
O complexo inclui uma estação do Metropolitano de Lisboa (designada Oriente) no primeiro nível e um espaço comercial e uma estação rodoviária (tanto local como de médio/longo curso) nos dois níveis seguintes, sendo os dois últimos níveis ocupados pela estação ferroviária, servida pela CP com comboios suburbanos e por serviços de médio e longo curso.